Jazz em Lisboa

Margarida
Jazz em Lisboa

Ouvir Jazz em Lisboa

Todas as cidades têm o seu culto de bares de jazz. Estes são os melhores sítios para o ouvir em Lisboa. Encaremos isto como uma espécie de jukebox, mas em vez de chegarmos a um bar e metermos uma moeda no disco que queremos, pomos antes uma moeda no bar que queremos, pedimos uma bebida e esperamos que a nossa aposta corra bem ao nível da escolha musical. Isto partindo do pressuposto que não vamos às cegas, que sabemos o que queremos a invadir-nos os tímpanos e que, por muito que não seja a música que queríamos naquela altura, não andará longe. Os bares de jazz ocupam esse lugar, querer Chet Baker e levar com Miles Davis, querer Duke Ellington e levar com Coltrane. Nada mau. Assim se espera nestes que são os melhores sítios para ouvir jazz em Lisboa.
(Avenida da Liberdade/Príncipe Real ) É o clube de jazz mais antigo da Europa, a funcionar na Praça da Alegria desde 1948. A escola, fundada pelo contrabaixista Zé Eduardo, abriu anos mais tarde, em 1979. O clube está aberto ao público e tem concertos todas as semanas, sendo o sítio de excelência de qualquer jazzhead que quer ver como são jam sessions a sério.
85 Recomendado por los habitantes de la zona
Hot Clube de Portugal
48 Praça da Alegria
85 Recomendado por los habitantes de la zona
(Avenida da Liberdade/Príncipe Real ) É o clube de jazz mais antigo da Europa, a funcionar na Praça da Alegria desde 1948. A escola, fundada pelo contrabaixista Zé Eduardo, abriu anos mais tarde, em 1979. O clube está aberto ao público e tem concertos todas as semanas, sendo o sítio de excelência de qualquer jazzhead que quer ver como são jam sessions a sério.
(Principe Real) No que à música diz respeito, o nome não engana. É um bar antigo ao estilo inglês com valet parking, o que ajuda naquela zona, e uma sala com lareira, o que ajuda no Inverno. Fica em São Bento, perto da Assembleia da República. Serve lambretas, cervejas de 15 cl, mas não tem chaimites. É um dos clássicos lisboetas, criado por Luís Pinto Coelho, empresário que morreu em 2012 e também nos deu o Procópio, A Paródia ou o Pavilhão Chinês.
134 Recomendado por los habitantes de la zona
Foxtrot
28 Tv. Santa Teresa
134 Recomendado por los habitantes de la zona
(Principe Real) No que à música diz respeito, o nome não engana. É um bar antigo ao estilo inglês com valet parking, o que ajuda naquela zona, e uma sala com lareira, o que ajuda no Inverno. Fica em São Bento, perto da Assembleia da República. Serve lambretas, cervejas de 15 cl, mas não tem chaimites. É um dos clássicos lisboetas, criado por Luís Pinto Coelho, empresário que morreu em 2012 e também nos deu o Procópio, A Paródia ou o Pavilhão Chinês.
(Avenida da Liberdade) Situado na Rua do Salitre, o Red Frog recria o ambiente secreto dos speakeasies, os bares clandestinos surgidos em inícios do século XX durante a Lei Seca, nos EUA. Abriu em Maio de 2015 com o ambicioso objectivo de pôr os lisboetas a beber cocktails e cumpriu irremediavelmente a missão. Aos ouvidos, para condizer com a atmosfera, chega-nos o swing e o jazz em fartura.
44 Recomendado por los habitantes de la zona
Red Frog - Speakeasy Bar
66b Praça da Alegria
44 Recomendado por los habitantes de la zona
(Avenida da Liberdade) Situado na Rua do Salitre, o Red Frog recria o ambiente secreto dos speakeasies, os bares clandestinos surgidos em inícios do século XX durante a Lei Seca, nos EUA. Abriu em Maio de 2015 com o ambicioso objectivo de pôr os lisboetas a beber cocktails e cumpriu irremediavelmente a missão. Aos ouvidos, para condizer com a atmosfera, chega-nos o swing e o jazz em fartura.
(Bairro Alto) O Páginas Tantas é um bar de jazz a valer. Prevalece na Rua Diário de Notícias, no Bairro Alto, e sempre com o mesmo intuito: proporcionar bons momentos e boa música. Nas paredes que envolvem o mini-palco é ver as grandes estrelas do jazz mundiais. Há música ao vivo, quase sempre em formato trio, de terça a domingo.
16 Recomendado por los habitantes de la zona
Páginas Tantas
85 Rua do Diário de Notícias
16 Recomendado por los habitantes de la zona
(Bairro Alto) O Páginas Tantas é um bar de jazz a valer. Prevalece na Rua Diário de Notícias, no Bairro Alto, e sempre com o mesmo intuito: proporcionar bons momentos e boa música. Nas paredes que envolvem o mini-palco é ver as grandes estrelas do jazz mundiais. Há música ao vivo, quase sempre em formato trio, de terça a domingo.
(Alcântara) É um dos epicentros do jazz da cidade, com jams que fazem a casa mexer. Grande parte da programação é dada a conhecer através da página de Facebook. Mas no Café Dias, homónimo do fundador, Pedro de nome, os argumentos vão muito além da música. O melhor mesmo é rumar até Alcântara, pedir um dos muitos petiscos – como as tostas, as quiches ou as empanadas – e preparar-se para boa música de barriga cheia. Mas atenção: os cafés só saem quando a música pára (porque a música é o que interessa).
Café Dias
3B R. Pedro Calmon
(Alcântara) É um dos epicentros do jazz da cidade, com jams que fazem a casa mexer. Grande parte da programação é dada a conhecer através da página de Facebook. Mas no Café Dias, homónimo do fundador, Pedro de nome, os argumentos vão muito além da música. O melhor mesmo é rumar até Alcântara, pedir um dos muitos petiscos – como as tostas, as quiches ou as empanadas – e preparar-se para boa música de barriga cheia. Mas atenção: os cafés só saem quando a música pára (porque a música é o que interessa).
(Santa Maria Maior ) Este Duetos da Sé é uma espécie de tudo em um onde a comida, a música e os copos se encontram. Aos ouvidos, o foco principal é o fado, com guitarras a soar todas as semanas numa programação preenchida, mas é eclético o suficiente para acolher paragens como o mambo e o jazz. A ementa musical é servida frequentemente na página de Facebook, só tem de ir espreitando.
12 Recomendado por los habitantes de la zona
Duetos da Sé
1B Tv. Almargem
12 Recomendado por los habitantes de la zona
(Santa Maria Maior ) Este Duetos da Sé é uma espécie de tudo em um onde a comida, a música e os copos se encontram. Aos ouvidos, o foco principal é o fado, com guitarras a soar todas as semanas numa programação preenchida, mas é eclético o suficiente para acolher paragens como o mambo e o jazz. A ementa musical é servida frequentemente na página de Facebook, só tem de ir espreitando.
(Chiado/Cais do Sodré ) Mikas, fundador de espaços míticos da noite alfacinha como o Bicaense ou o Clube Ferroviário, trouxe este Social B em 2018 e plantou-o entre Santos e o Cais do Sodré. Aberto a partir das cinco da tarde, tem um ambiente caseiro e é perfeito para ir com os amigos depois do trabalho beber um copo e ouvir música (é só confiar porque a selecção não falha). Para aconchegar, há petiscos, preparados por Zola, cozinheira de São Tomé.
Social B
116 Rua da Boavista
(Chiado/Cais do Sodré ) Mikas, fundador de espaços míticos da noite alfacinha como o Bicaense ou o Clube Ferroviário, trouxe este Social B em 2018 e plantou-o entre Santos e o Cais do Sodré. Aberto a partir das cinco da tarde, tem um ambiente caseiro e é perfeito para ir com os amigos depois do trabalho beber um copo e ouvir música (é só confiar porque a selecção não falha). Para aconchegar, há petiscos, preparados por Zola, cozinheira de São Tomé.
(São Vicente) Liliana Escalhão mudou-se de Castelo Branco para a Graça quando veio estudar para Lisboa e depois de ter sido obrigada a fechar o Primeiro Andar, no Ateneu Comercial de Lisboa, pensou em abrir outro bar/restaurante/associação cultural no bairro. Juntamente com Vítor Augusto, abriu este Má Língua, um sítio para petiscar e sair à noite na Graça. Volta e meia o palco, lá em baixo, é do jazz. Por isso tome atenção.
14 Recomendado por los habitantes de la zona
Má Lingua
1C Rua da Senhora do Monte
14 Recomendado por los habitantes de la zona
(São Vicente) Liliana Escalhão mudou-se de Castelo Branco para a Graça quando veio estudar para Lisboa e depois de ter sido obrigada a fechar o Primeiro Andar, no Ateneu Comercial de Lisboa, pensou em abrir outro bar/restaurante/associação cultural no bairro. Juntamente com Vítor Augusto, abriu este Má Língua, um sítio para petiscar e sair à noite na Graça. Volta e meia o palco, lá em baixo, é do jazz. Por isso tome atenção.
(Cais do Sodré ) É uma casa multifacetada esta Pensão Amor. Outrora pouso de marinheiros e prostitutas, nos últimos anos o bar acabou por se tornar uma referência pelos copos e pelo ambiente e é uma das paragens mais preenchidas no Cais do Sodré. Concertos de jazz, espectáculos de burlesco, passando por peças de teatro, DJ sets e lançamentos de livros, há sempre alguma coisa a aparecer.
398 Recomendado por los habitantes de la zona
Pensao Amor
19 R. do Alecrim
398 Recomendado por los habitantes de la zona
(Cais do Sodré ) É uma casa multifacetada esta Pensão Amor. Outrora pouso de marinheiros e prostitutas, nos últimos anos o bar acabou por se tornar uma referência pelos copos e pelo ambiente e é uma das paragens mais preenchidas no Cais do Sodré. Concertos de jazz, espectáculos de burlesco, passando por peças de teatro, DJ sets e lançamentos de livros, há sempre alguma coisa a aparecer.
(São Vicente/Graça) A memória continua a pesar no 79 do Largo da Graça. O espaço esteve 15 anos fechado, mas a presença da poetisa Natália Correia, que primeiro o inaugurou, em 1968, não está só nas fotografias. Modernizado, o Botequim mantém o antigo balcão de madeira escura e também algum do espírito da sua génese de boémia intelectual. Aos petiscos junta-se o jazz nas colunas, para passar o serão da melhor forma.
92 Recomendado por los habitantes de la zona
Botequim da Graça
79 Largo da Graça
92 Recomendado por los habitantes de la zona
(São Vicente/Graça) A memória continua a pesar no 79 do Largo da Graça. O espaço esteve 15 anos fechado, mas a presença da poetisa Natália Correia, que primeiro o inaugurou, em 1968, não está só nas fotografias. Modernizado, o Botequim mantém o antigo balcão de madeira escura e também algum do espírito da sua génese de boémia intelectual. Aos petiscos junta-se o jazz nas colunas, para passar o serão da melhor forma.
(Amoreiras/Rato) Foi este o primeiro bar do colecionador e gestor hoteleiro Luís Pinto Coelho, a funcionar desde 1972. Mário Soares, Sá Carneiro e Raul Solnado eram habitués do espaço que conserva muitas memórias do pré-revolução lá dentro, e já na altura era um bar de estilo retro, quanto mais agora. O atendimento continua a ser muito familiar, personalizado para os clientes habituais que continuam a aparecer, e a banda sonora nunca se afasta muito do jazz.
40 Recomendado por los habitantes de la zona
Procopio Bar
21 Alto de São Francisco
40 Recomendado por los habitantes de la zona
(Amoreiras/Rato) Foi este o primeiro bar do colecionador e gestor hoteleiro Luís Pinto Coelho, a funcionar desde 1972. Mário Soares, Sá Carneiro e Raul Solnado eram habitués do espaço que conserva muitas memórias do pré-revolução lá dentro, e já na altura era um bar de estilo retro, quanto mais agora. O atendimento continua a ser muito familiar, personalizado para os clientes habituais que continuam a aparecer, e a banda sonora nunca se afasta muito do jazz.
(Bairro Alto ) O Bairro Alto é dos poucos lugares onde ainda sobram bares com música ao vivo. O Alface Hall é um pequeno bar onde este conceito ainda resiste, tem aquele espírito gente-à-porta tão presente na zona, mas é ao entrar que se descobre o jazz tocado ali, a meio metro. Ao mesmo tempo é um boutique hostel com quartos duplos e dormitórios.
Alface Hall
96 R. do Norte
(Bairro Alto ) O Bairro Alto é dos poucos lugares onde ainda sobram bares com música ao vivo. O Alface Hall é um pequeno bar onde este conceito ainda resiste, tem aquele espírito gente-à-porta tão presente na zona, mas é ao entrar que se descobre o jazz tocado ali, a meio metro. Ao mesmo tempo é um boutique hostel com quartos duplos e dormitórios.
(Cais do Sodré ) Indie sessions, good vibe sessions, jam sessions. É escolher as sessões que mais lhe agradam e instalar-se numa das salas de O Bom, O Mau e O Vilão como se estivesse numa das divisões da sua casa. O bar do Cais do Sodré abriu no fim de Novembro de 2013 com uma programação que vai desde sessões de cinema a concertos de jazz a dias de semana — tudo com entrada gratuita e com espaço para toda a gente.
36 Recomendado por los habitantes de la zona
O Bom O Mau e O Vilao
21 R. do Alecrim
36 Recomendado por los habitantes de la zona
(Cais do Sodré ) Indie sessions, good vibe sessions, jam sessions. É escolher as sessões que mais lhe agradam e instalar-se numa das salas de O Bom, O Mau e O Vilão como se estivesse numa das divisões da sua casa. O bar do Cais do Sodré abriu no fim de Novembro de 2013 com uma programação que vai desde sessões de cinema a concertos de jazz a dias de semana — tudo com entrada gratuita e com espaço para toda a gente.
(Cais do Sodré ) A avaliar pelos expositores do bar de Victor Cordeiro (que também é o proprietário do Loucos de Lisboa, no Príncipe Real), é bem possível que acabe a envolver-se com vinhos de inúmeras castas e de todas as regiões vinícolas portuguesas. Está no Cais do Sodré e a sua banda sonora varia entre o jazz e os blues, a calma que se pretende para beber vinho.
Bacchanal
28 Rua do Corpo Santo
(Cais do Sodré ) A avaliar pelos expositores do bar de Victor Cordeiro (que também é o proprietário do Loucos de Lisboa, no Príncipe Real), é bem possível que acabe a envolver-se com vinhos de inúmeras castas e de todas as regiões vinícolas portuguesas. Está no Cais do Sodré e a sua banda sonora varia entre o jazz e os blues, a calma que se pretende para beber vinho.
(Marvila ) Este centro cultural instalou-se na antiga Fábrica de Material de Guerra em 2007. Mas a cantiga é uma arma e a luta por dar lugar a variadas expressões artísticas continua numa das fábricas culturais mais dinâmicas de Lisboa. Aqui há mais de uma dezena de salas, que num dia recebem concertos e noutro transformam-se em espaço de debate ou de exposições. É estar atento à programação, não são poucas as jams e os concertos de jazz no Braço de Prata.
67 Recomendado por los habitantes de la zona
Fábrica Braço de Prata
67 Recomendado por los habitantes de la zona
(Marvila ) Este centro cultural instalou-se na antiga Fábrica de Material de Guerra em 2007. Mas a cantiga é uma arma e a luta por dar lugar a variadas expressões artísticas continua numa das fábricas culturais mais dinâmicas de Lisboa. Aqui há mais de uma dezena de salas, que num dia recebem concertos e noutro transformam-se em espaço de debate ou de exposições. É estar atento à programação, não são poucas as jams e os concertos de jazz no Braço de Prata.
(Cais do Sodré) É um dos rostos de um Cais do Sodré inundado de gente a cada fim-de-semana. Manuel João Vieira sabe o que faz: agarrou num edifício que servia a lota do peixe e transformou-o num bar/sala de concertos que não podia estar mais perto do mar. O Titanic Sur Mer é o sucessor espiritual do saudoso Maxime, mas com uma programação musicalmente mais ecléctica. À segunda-feira é sempre noite de Titanic Jazz Jam, com entrada livre, das 23.00 às 02.00.
9 Recomendado por los habitantes de la zona
Titanic Sur Mer
Rua da Cintura do Porto de Lisboa
9 Recomendado por los habitantes de la zona
(Cais do Sodré) É um dos rostos de um Cais do Sodré inundado de gente a cada fim-de-semana. Manuel João Vieira sabe o que faz: agarrou num edifício que servia a lota do peixe e transformou-o num bar/sala de concertos que não podia estar mais perto do mar. O Titanic Sur Mer é o sucessor espiritual do saudoso Maxime, mas com uma programação musicalmente mais ecléctica. À segunda-feira é sempre noite de Titanic Jazz Jam, com entrada livre, das 23.00 às 02.00.